Jorge Luis Borges

/ 201 leituras
Desde aquele dia / não mexi nas peças / do tabuleiro.

Rodrigo Solano (1879-1910)

/ 2571 leituras
Num ai de luz profundo e soluçante, / Resvala ao mar o sol, como um guerreiro / Que, ferido d'um gladio traiçoeiro, / Na arena cae, vencido, agonisante.

Antonio García Teijeiro (1952)

/ 1021 leituras
De ola en ola, / de rama en rama, / el viento silba / cada mañana.

Edweine Loureiro (1975)

/ 790 leituras
É hora do almoço / ao redor da cerejeira. / Vírus sem convite.

José Régio (1901-1969)

/ 3672 leituras
Mais uma vez, cá vimos / Festejar o teu novo nascimento, / Nós, que, parece, nos desiludimos / Do teu advento! 

Aurelino Costa (1956)

/ 3787 leituras
Vêm de um canto da sala, / as vozes e eu / vejo-as salubres sombras / nos altares / enquanto um caracol / nas paredes corre

André Alves (1981)

/ 1026 leituras
o único e essencial drama da Humanidade é o seu próprio desencontro

Ana Luísa Amaral (1956)

/ 5623 leituras
Um toque leve, / e eu perder-me-ei / - pelas planícies todas do azul,

Rodrigo Cortés

/ 213 leituras
Fabricam-se antiguidades.

George Swede

/ 426 leituras
no inverno as árvores perenes / destacam-se na floresta, mas / agora é preciso procurá-las - / o mesmo que para a verdade / ao muito que é dito

Alexandra Malheiro (1972)

/ 4149 leituras
Tantas vezes que me apetece / matar as palavras ou / ficar quieta num canto à espera / que elas me matem.

Miguel d’Ors

/ 546 leituras
Mal tinha começado, no topo desta folha, / a escrevinhar uns versos quando passa / - com um enorme feixe de milho à cabeça / e estrume nos tamancos - Argimira.

Florbela Espanca (1894-1930)

/ 890 leituras
Bocas rubras de chama a palpitar, / Onde fostes buscar a cor, o tom, / Esse perfume doido a esvoaçar, / Esse perfume capitoso e bom?!

Pedro Seabra (1997)

/ 1170 leituras
à noite os candeeiros parecem / vergar. as estradas viscosas, frias / e húmidas a contorcer-se,

Álvaro Siza Vieira

/ 210 leituras
Casa sem gente dentro / é Escultura