Rodrigo Cortés

/ 34 leituras
Fabricam-se antiguidades.

William Carlos William

/ 87 leituras
Lá estavam eles / enganchados um no outro / o cão e a cadela / reduzidos a um

David Mourão-Ferreira

/ 158 leituras
Só tu e uma serpente / me conhecem por dentro / desde sempre

Adélia Prado

/ 186 leituras
Na minha cidade, nos domingos de tarde, / as pessoas se põem na sombra com faca e laranjas.

Nicolás Guillén (1902-1989)

/ 119 leituras
Só, na sua pequeníssima jaula, / dormitando, / o Passarinho de Papel.

Susana Benet

/ 258 leituras
O jardim está tão / calmo e sereno / que não o atravesso.

Luís Palma Gomes

/ 198 leituras
A obsessão das águas / incendiando as formas / as nossas formas turvas / de aves sem Paraíso.

Ryokan (1758–1831)

/ 179 leituras
Sobre a minha cabana / um arco-íris / embriagou-me

Antonio Machado (1875-1939)

/ 273 leituras
Dobra a luz ao verso, / para ser lido de frente / e do avesso.

George Swede

/ 238 leituras
no inverno as árvores perenes / destacam-se na floresta, mas / agora é preciso procurá-las - / o mesmo que para a verdade / ao muito que é dito

Omar Khayyam (1048-1131)

/ 234 leituras
Procede de molde a que a tua sabedoria / não cause sofrimento ao teu semelhante / Domina-te sempre / Nunca te abandones à cólera

Carlos Poças Facão

/ 403 leituras
Furto-lhe as amoras / mordisca-me ela os braços: / que amor bravio!

Paulo Leminski (1944-1989)

/ 316 leituras
que será / que tem embaixo / que a pedra tomba / tão fácil?

Francisco José Craveiro de Carvalho

/ 471 leituras
Um dia vou a passar / e o contrapeso da grua / há-de soltar-se…

Lena Jesus Ponte

/ 409 leituras
Sol de primavera. / Os velhos na praça esperam / ainda florir.