Era um monte igual aos outros. Coberto por tojo e giesta. Com uma retroescavadora removeram o coberto vegetal e construíram socalcos. A superfície ficou em saibro vivo. Depois cobriram os patamares com vasos de mirtilo e entre os vasos espalharam plástico. Nada crescia para além dos mirtilos envasados. Até ao dia em que a exploração terminou e o tojo e a giesta regressaram ao monte para cicatrizar a ferida aberta.
É muito provável que dentro em breve já ninguém se lembre daquela dor.
PML