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Homem(ns)

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1965

11.
animal que aprendeu a marcha
bípede e, depois, a conduzir automóvel

ainda não descobriu o caminho da felicidade.

Francisco Duarte Mangas publicado in diariodelink.blogspot.com

10.
Homem sentado
escreve-se com h minúsculo.

Por Francisco Duarte Mangas, in O noitibó, a gralha e outros bichos, Editorial Caminho, Setembro de 2009, página 32.

9.
São de palavra os homens que se
afeiçoam às árvores.

Por Francisco Duarte Mangas, in A fome apátrida das aves, Modo de ler, página 46.

8.
O homem é um predador com prosápias de faca e garfo.

Por Augusto Baptista, in Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias, Campo das Letras, novembro de 2000, página 55.

7.
Ao contrário do que se pensa, os homens não são poluidores. São biodegradáveis.

Por Augusto Baptista, in Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias, Campo das Letras, novembro de 2000, página 77.

6.
Homens que são como lugares mal situados

Por Daniel Faria, in Poesia, Edições Quasi, Novembro de 2003, página 124.

5.
Há homens a abrir as mãos como livros

Por Daniel Faria, in Poesia, Edições Quasi, Novembro de 2003, página 199.

4.
Onde há uma estrela há um homem nocturno
Um homem hemisférico que pensa na luz.

Por Daniel Faria, in Poesia, Edições Quasi, Novembro de 2003, página 209.

3.
O contacto com a terra obriga o homem a olhar para o chão, o convívio com o mar obriga-o a levantar a cabeça.

Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 97.

2.
Este homem (pescador de Sesimbra) é de instinto comunista. Se um adoece, os outros ganham-lhe o pão: recebe o seu quinhão inteiro. Se morre, sustentam-lhe a viúva e os filhos, entregando-lhe o ganho que ele tinha em vida.

Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 167.

1.
O marítimo de Olhão tem, como nenhum outro, um grande sentimento de igualdade: estende a mão a toda a gente. É que no mar os homens correm os mesmos perigos.

Por Raul Brandão, in Os Pescadores, Estante Editora, 2.ª edição, agosto de 2010, página 1180.

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