1.
Todos contam com o dinheiro. (PML)
2.
As más companhias levam o juiz a declarar o dinheiro perdido a favor do Estado. (PML)
3.
O dinheiro sente-se usado. (PML)
4.
O dinheiro não compra tudo só compra o que está à venda. (PML)
5.
O dinheiro cheira a vagabundo. (Ramón Gómez de la Serna)
6.
O dinheiro sabe guardar o mais absoluto silêncio para que não se saiba quem o tem. (Ramón Gómez de la Serna)
7.
As notas de banco são o mata-borrão do suor do mundo. (Ramón Gómez de la Serna)
8.
O dinheiro vivo encerra uma sedução inexplicável. (Francisco Duarte Mangas in A Cidade das Livrarias Mortas, Teodolito, abril 2020, página 38)
9.
O dinheiro é universal. (Loomis)
10.
O dinheiro não fica offline. (Loomis)
11.
O dinheiro é uma espécie de poesia. (Wallace Stevens)
HÁ o papel-moeda, o papel-bíblia, o papel-couché, o papel-higiénico, o papel mata-borrão, o papel reciclado e outros papéis que nos dispensamos de enumerar. Todos eles assim designados de acordo com a sua função ou características. Contudo nunca se deu a palavra ao papel para dizer de sua justiça o que pensa daquelas atribuições ou qualidades ou até saber do seu estado de alma. Para sermos sinceros, o papel do papel foi sempre muito passivo, absolutamente omissivo. Chegou por isso o dia de darmos voz ao papel. Tendo em conta a idade do papel, teremos muito a aprender com a sua experiência. E que dizer dos seus sonhos? Não podemos deixar que aqueles fiquem no papel. É urgente concretizá-los. Que fale o papel!
Se sabe ou desconfia o que o PAPEL-PENSANTE pensa sobre certos objetos ou sobre certas situações envie-nos esse pensamento para geral.correiodoporto@gmail.com.
Lembramos que o PAPEL-PENSANTE, por regra, pensa curto, é muito objetivo e, de quando em vez, tem graça.