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Manuel Seabra (1962-2014)

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FALECEU Manuel Seabra, deputado do PS e ex-presidente da Câmara de Matosinhos. Advogado de profissão, estava na Assembleia da República há duas legislaturas.O funeral realiza-se na quinta-feira, às 16 horas, no Tanatório de Sendim, em Matosinhos.

“Morreu o Manuel Seabra, um político jovem talentoso e solidário, um Homem encantador, corajoso, determinado e bem humorado. Um dos melhores da nossa geração e um amigo inquebrantável”, pode ler-se no “Facebook” de Manuel Pizarro, vereador socialista da Câmara do Porto.

“Lutou com todas as forças contra a doença que o haveria de vitimar. Vai fazer-nos a todos muita falta”, acrescenta Manuel Pizarro, num “post” colocado cerca das 11 horas desta quarta-feira.

“Há acontecimentos a que todos gostávamos de não assistir”, escreveu, também no “Facebook”, a socialista Isabel Santos. “A partida precoce do Manuel Seabra acaba de silenciar todas as palavras”, acrescentou a ex-governadora Civil do Porto e atual deputada do PS na Assembleia da República.

Manuel Seabra, que suspendeu o mandato de deputado na Assembleia da República em junho por doença prolongada, encontrava-se internado no IPO desde meados de dezembro, adiantou à Lusa Luísa Salgueiro, deputada do PS na Assembleia da República.

Manuel José de Faria Seabra Monteiro, 51 anos, era licenciado em Direito e advogado de profissão. Entrou para a Assembleia da República no governo minoritário de José Sócrates, em 2009, pelo círculo eleitoral do Porto. Foi reeleito para um segundo mandato nas eleições antecipadas de 2011.

Na autarquia, viria a ser vereador do Urbanismo a partir de 1994, e vice-presidente de Narciso Miranda, tendo ainda ocupado o cargo de presidente durante cerca de um ano, enquanto Narciso foi secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária do XIV Governo Constitucional, liderado por António Guterres.

Mas Manuel Seabra acabou por incompatibilizar-se com o autarca, num diferendo que culminou com os incidentes na lota de Matosinhos, em junho de 2004, marcados pela morte do candidato do PS às eleições europeias, Sousa Franco.

Na sequência deste incidente, a direção nacional do PS decidiu, meses mais tarde, afastar os dois políticos da corrida à presidência da Câmara de Matosinhos, que veio a ser ganha pelo socialista Guilherme Pinto.

Demitiu-se de todos os cargos na Câmara após o incidente na lota de Matosinhos, mas acabou por regressar ao universo autárquico como chefe de gabinete de António Costa, na Câmara de Lisboa, em 2008.

Publicado in Jornal de Notícias

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