ESCRITORES como Camilo ou Júlio Dinis reproduziam na literatura a velha tendência de, através da crítica do gosto, marcarem distâncias sociais face à ascensão de novas elites. Neste caso, tratava‑se da figura do “brasileiro” rico de torna viagem, sem a ascendência aristocrática e o “berço” das boas famílias e das boas casas que não tinham palmeiras nos jardins.
Não interessa aqui saber qual foi a receita que misturou as origens arquitectónicas eruditas e quais são elas. No entanto, Camilo não se poupava no palavreado ridicularizador quando escrevia a propósito de uma destas casas:
… cor ...