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Fala do homem do saco de cabedal

Fala do homem do saco de cabedal

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VENDI o coração ao diabo por um copo de vinho e uma mão cheia de chamas. No vazio do peito dorme agora um seixo afeiçoado, redimido do rio. Tenho no saco de cabedal alguns livros de lirismo ateu e segredos luminosos: um dia serei árvore.

Texto inédito de Francisco Duarte Mangas relativo ao universo de O homem do saco de cabedal, Campo das Letras, maio de 2000, com ilustração de Inma Doval.

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