Amazona: Mulher, que não cuida em cozinhar, nem coser, nem remendar a roupa do Marido, e mais dos filhos”. (n. 8, 12/1/36).
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Algodão: General Americano, que ganhou a famosa batalha da Indústria, contra o General Linho Europeu. (n. 8, 12/1/36).
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Aleijar: na Literatura, vale o mesmo que = traduzir. (n. 8, 12/1/36).
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Absurdo: é tudo aquilo que os nossos Antagonistas avançam contra a nossa opinião, ou além da nossa compreensão. (n. 7, 11/1/36)
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Abortar: no idioma das Imprensas, vale o mesmo que produzir (n. 7, 11/1/36).
O ARTILHEIRO
(publicado na cidade do Porto em 1836)
DICIONÁRIO DE VERDADES VERDADEIRAS
No n. 7, de 11/1/1836, o periódico anunciava:
O Artilheiro “Lê, e guarda quanto escolhe como mais útil. No livro do célebre Compadre, de que os seus leitores já têm acreditado conhecimento, encontra-se um Dicionário que ele intitulou de Verdades verdadeiras, o qual encerra objetos de jovial e decente entretenimento. O Artilheiro agenciou algumas Obras em que no mesmo estilo se encontram finíssimos pensamentos, e como Edição correta e acrescentada, o vai apresentar à vergonha do mundo!
Dicionário de verdades verdadeiras por um Compadre do Artilheiro.”
Atribui-se a autoria dos periódicos Braz Tizana e O Artilheiro, e ao dicionário publicado neste último, ao jornalista, José de Sousa Bandeira, que usava o pseudónimo Braz Tisana (1789-1861).