Cheguei ao quiosque e pedi o jornal. Deu-mo dobrado e quando o pousou em cima do balcão ele mexeu-se. A mulher então exclamou: Está vivo! Peguei nele com todo o cuidado, pois ainda respirava, muito sofregamente, mas respirava. Dentro do café, que fica ali ao lado, deitei-o devagarinho sobre a mesa. Depois folheei-o com todo o vagar até se deixar morrer no meu olhar.
PML