Auschwitz foi sempre o objetivo. Não sei quando o defini. Não me lembro sequer do momento em que percebi o que era e o que significava Auschwitz. Talvez numa conversa em casa, com os meus pais. Talvez numa aula de História, na escola.
20. Deixei Büke a ler no Cafe Zoo e caminhei até à margem do Mar de Mármara atravessando bairros residenciais tranquilos, feitos de prédios elegantes, com janelas largas e vistas que imaginei belíssimas. →
19. A Istiklal, no coração histórico de Istambul, é um lugar que transborda vida. Esta avenida pedonal com quilómetro e meio de extensão — normalmente atravessada por um elétrico, mas que encontrei em obras de remodelação e com o piso a ser substituído — constitui uma cidade por si só. →
18. Olá,
17. Estive cinco dias inteirinhos em Istambul e não houve um único em que não tivesse atravessado a pé as ruas de Karaköy. →
16. Em Maio de 2007, cerca de um mês depois do meu regresso da Patagónia argentina — que visitei muito por causa do livro “Na Patagónia”, de Bruce Chatwin —, li o romance histórico “A Senhora” (atualmente esgotado em Portugal) e fiquei determinada a visitar Istambul. Os livros que leio estão há muito na origem de grande parte das viagens que vou fazendo. →
15. Às vezes dou por mim a pensar nas árvores que colocaria no meu jardim, caso um dia tivesse um jardim. A hipótese é remota, mas sei exatamente o que plantaria e sei, com toda a certeza, que uma oliveira faria parte do meu conjunto de sonho. A par de uma magnólia, uma figueira, uma laranjeira, um limoeiro, uma cerejeira, um pinheiro manso, um sobreiro e um salgueiro chorão. Já que é para sonhar, sonho com um jardim grande. →
14. No que me diz respeito, a 87ª edição da Feira do Livro do Porto foi muito especial: no decorrer do evento apresentei “Uma Volta ao Mundo com Leitores”, o meu primeiro livro, num final de tarde emotivo em que estive rodeada de amigos e seguidores do Acordo Fotográfico. →
13. Tantos anos a sonhar com uma vinda ao Irão e agora estou cá pela segunda vez em seis meses! A viagem correu lindamente. A Lufthansa está de parabéns. →
12. Li em vários livros e ouvi dizer várias vezes que cerca de 80% das nossas preocupações nunca se concretizarão. Sei por experiência própria que é verdade e sei que vocês também terão um sem número de histórias para contar acerca daqueles filmes que fizeram nas vossas cabeças e que depois nunca se materializaram. →
11. Olá!
É já no próximo dia 21 de Dezembro que o Acordofotografico.com celebra o seu 5.º aniversário.
Passaram-se cinco anos desde a noite em que publiquei o primeiro post com duas leitoras, a Luísa e a Ana, que fotografei na Estação de Comboios de Campanhã, sem poder adivinhar que estava a pôr em marcha uma engrenagem que mudaria a minha vida. Nunca mais nada foi como dantes.
Após nove viagens, vinte e dois países, mais de quatrocentos leitores de quarenta e seis nacionalidades, largas centenas de referências a livros e autores e seis exposições fotográficas, sou agora uma pessoa mais atenta aos outros, mais empática, mais corajosa, mais optimista, mais rica, mais grata, mais realizada, em suma, mais feliz.
O meu primeiro e eterno agradecimento irá sempre para cada uma das pessoas que tive a honra e o privilégio de fotografar. Sem elas, o Acordofotografico.com nunca teria passado de uma ideia por concretizar.
Depois, dirijo a minha gratidão para todos os que o ano passado me ajudaram, através do crowdfunding, a recolher o dinheiro suficiente para comprar uma nova câmara fotográfica. Sem a vossa contribuição tão generosa talvez este 5.º aniversário não se assinalasse.
Por último, um enorme obrigada a todos os que ajudaram na divulgação do meu trabalho, aqui e além-fronteiras. Graças a vós cheguei a leitores que de outra forma talvez nunca tivessem ouvido falar do Acordofotografico.com. Graças a vós, também, o novo voo que encetei com A Biblioterapeuta arrancou com redobrada energia.
No que depender de mim, com mais ou menos posts por mês, o Acordofotografico.com continuará por cá por muito tempo. Renovar-se-á, adaptar-se-á, poderá até reinventar-se. Mas não pretendo deixar de fazer o essencial: fotografar e conversar com leitores de todo o mundo. Porque encontrei nesta fórmula algo que dá sentido à minha vida. Porque a partir desta fórmula tenho vindo a desbravar caminhos novos e maravilhosos.
Espero que estejam a gostar desta viagem tanto quanto eu.
Obrigada a todos!
10. Aconteceu tal e qual vos vou contar: vinha da Livraria Lello, a tarde caía sobre o Porto e eu subia a Avenida dos Aliados para ir apanhar o metro na Estação da Trindade. →
9. A Joana é portuense, mas vive há três anos em Roterdão onde estuda Circo. Sim, leram bem: a Joana está a tirar um bacharelato em artes circenses na Holanda. E no próximo mês de Setembro começa já o quarto e último ano dos seus estudos. →
8. Se há coisa que me custa é esquecer aquele primeiro momento em que conheço alguém que passa depois a ser um bom amigo. →
7. Estamos a meio de junho. Sobrevoo pela segunda vez na vida este pedaço de terra, no sul da Índia. →
6. Vietname – Ty Ty em Saigon Square →
5. Luang Prabang (Laos) →
4. Tailândia — Joe a caminho de Chiang Mai →
3. Malaca – Inga, a viajar há quarenta anos →
2. Timor-Leste — Às vezes mais vale estar calada →
1. Entrevista ao Acordo Fotográfico parte 1 →