22. Isto assusta. Há muito que acredito que a coragem não é a ausência do medo. A coragem é o que sobra quando a motivação ultrapassa o medo. Porque medo temos todos. Mas o que eu tenho visto à minha volta é uma motivação que me emociona. Vejo os fracos a fazerem-se fortes, vejo os fortes a transformarem-se em super-heróis. Mães de família a fazerem do Rambo um bebé chorão. →
21. A introdução desta história conta que o bodyboard era a vida do jovem Gustavo e que uma pancada seca e estrondosa com a cabeça e com o ombro numa pedra coberta de ouriços o desviou do seu sonho. →
20. Arrepiante subir ao palco. Arrepiante enfrentar tanta gente. Arrepiante tentar representar muitos mais. Arrepiante deixar pedaços do meu coração a nu. Arrepiante querer falar pelos que não têm voz… Arrepiante ver aquela sala linda, cheia de gente a bater palmas de pé porque acreditam que todas as vidas são iguais! →
19. “1001 cartas para Mosul”. Esperança é o pão da alma. A compra deste livro reverte para os Médicos Sem Fronteiras e para a Plataforma de Apoio aos Refugiados. →
18. A carga emotiva é tão grande que parece que as ditas vivências da Síria nunca foram suficientemente processadas… Mas chegou a hora de enfrentar o touro pelos cornos, e começar a deitar cá para fora, como sempre sem saber muito o que dai virá… →
17. Fechando a página sobre o Afeganistão. Às vezes tenho que me perguntar e puxar bem atrás as minhas memórias para que me recorde porque é que eu comecei a escrever…
16. Há qualquer coisa de mágica sobre o Afeganistão… Todos os países têm o BI do seu povo e da sua terra e o do Afeganistão é bem forte… Localizado numa fronteira entre mundos, sempre foi a terra dos Afegãos… Gente de carácter vincado, sólido e inspirador… Triste é que aos olhos de quase todo o mundo se trata apenas de uma campo de batalha… quando é tão mais do que isso… →
15. Partilho aqui a entrevista que fiz há dias para a Radio Sim/Renascença . A partir dos 12´15´´, tive das conversas sobre os Médicos Sem Fronteiras e a Medicina Humanitária que mais gostei até hoje. →
14. Doentes que morrem que não “precisavam” de morrer… Por vezes os desafios, estão nas mais pequenas coisas… O calor, as regras de segurança, os telefones q mal funcionam… Há dias, q as noites mal dormidas, e as frustrações profissionais, nos levam a pôr tudo em causa! →
13. Nesta história que me marcou de sobre maneira, simbolizo também o reforçar de uma das primeiras conclusões humanitárias se assim lhe posso chamar… A intensidade de viver não só o problema, mas viver no problema, para alem do meu trabalho clínico e de formação, leva-me obviamente a uma reflexão diária dos “porquês”, destas catástrofes humanitárias que tenho vivido de bem perto… →
12. Começo aqui a contar-vos a primeira historia de muitas que poderiam ser contadas sobre a minha estadia no Congo, em que trabalhei como médico anestesista para os Médicos Sem Fronteiras, numa região chamada Norte Kivu, na cidade de Masisi, perto da fronteira com o Ruanda, região esta muito complicada, pois tem sido inocentemente castigada por uma guerra terrível, que teima em não parar e que terá já morto nos últimos 15 anos cerca de 5 milhões de pessoas… →
11. Continuo no Sul do Afeganistão… ponto mágico deste planeta…com a sensação que estou longe….muito longe de todo o mundo, principalmente do meu mundo… →
10. Felizmente, toda a raiva, energia hiper-negativa, e o fumo que me saia por todos os poros do corpo, foram postos de parte, mal senti o tom de voz de urgência do enfermeiro que me veio chamar… →
9. A primeira mensagem que eu gostava de deixar é que uma guerra, não passa apenas porque deixamos de ouvir falar nela… simplesmente deixa de ser interessante para os media e seus consumidores, ouvir/ler/ver mais do mesmo…→
7. Ao entrar na Síria, num dia que jamais me esquecerei, a presença das bandeiras pretas, barbas islâmicas, metralhadoras montadas em 4×4, e um ar profundamente ameaçador, fez-me sentir medo como nunca antes… →
6. Aterrar em Kabul, é no mínimo lindo de morrer. Após sobrevoar uma enorme parte do Afeganistão, a contemplar a incrível beleza da cordilheira do Hindu Kush, →
5. De volta ao Afeganistão…fecho os olhos e regresso ao Afeganistão…ou talvez um bocado antes…à Partida, à preparação, literalmente para a Guerra. →
4. Querido Porto →
3. É isto que me motiva. É isto que me faz acreditar! →
2. Olá a todos →
1. A bonita história de Gobegnu →