Josafá de Óros (1965)

/ 819 leituras
Quando o hai kai / O trovão senta a pua / E o poeta sai às ruas.

António Nobre (1867-1900)

/ 2308 leituras
Os astros virginais, as límpidas estrelas / Que eu vejo reluzir nas amplidões do ar! 

Inma Doval (1966)

/ 2924 leituras
I / n / v / e / r / n / O  corpo só / no desamparo / rubindo polos tellados / baixo os que agora te deitas. // Repousa vagalume  no océano.

António Rebordão Navarro (1933-2015)

/ 2165 leituras
Subjacente à sua voz existe / o mapa da cidade feita aos poucos, / nos pequenos interstícios das crises, / dos ventos e da chuva, da erosão.

Hélder Magalhães (1982)

/ 2403 leituras
a que horas parte o voo para / o arquipélago dos teus olhos?

Antonio García Teijeiro (1952)

/ 841 leituras
De ola en ola, / de rama en rama, / el viento silba / cada mañana.

Alberto Serra (1957)

/ 1262 leituras
do amor / fica um cesto de figos / se pensas num regresso / lava as mãos

Emma Pedreira (1978)

/ 735 leituras
(BIPOLARIDADE) / A última en saír de min que me peche os ollos.

Regina Gouveia (1945)

/ 988 leituras
Encarcerados nas arcas / os linhos saíam por vezes à luz do dia, em busca de ar / renovado

Filipa Leal (1979)

/ 2928 leituras
Demoro-me neste país indeciso / que ainda procura o amor / no fundo dos relógios,

Fernando Echevarría (1929)

/ 2982 leituras
Ficou-lhe a paz. Do tempo / em que, movido o olhar à santidade, / parávamos no campo vendo

Francisco Duarte Mangas (1960)

/ 3856 leituras
que procuro no maio reescrito / cerejas, manhã de ervas / húmidas pelos rios de basto

Rosa Alice Branco (1950)

/ 3344 leituras
A pele espera nas coisas a carícia do uso / como o cão anseia pelo dono.

Inês Lourenço

/ 3996 leituras
Não precisa de respiração assistida / para o ar lhe circular entre os vocábulos. Nem / jaz inerte e horizontal numa febre letárgica / que lhe impõe caminhos

Daniel Filipe (1925-1964)

/ 647 leituras
Um amor como este / não pede mar ou praia: / somente o vento leste / erguendo a tua saia.