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A consolação da poesia por António Osório

A consolação da poesia por António Osório

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Não gosto dos silenciosos
cemitérios. Os Gregos
e os Romanos tinham
a acompanhá-los,
ao longo das estradas,
uns versos inscritos
na pedra tumular,
que tantas vezes
os expunha como seres
orgulhosos do que tinham sido.
Acreditavam na poesia,
nunca na morte.

in A felicidade da luz, Assírio & Alvim, novembro de 2016, página 33

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