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Sete perguntas a Miguel Jalôto

Sete perguntas a Miguel Jalôto

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O MIGUEL é um cosmopolita. Estudou em V. N. de Gaia, Porto, Aveiro e nos Países Baixos. Atualmente estuda em Lisboa. Quando está fora, ou seja, longe de Vilar do Andorinho, sente-se um outsider. Mesmo assim, se pudesse, voltaria a viver decididamente noutro sítio, pelo menos por uns tempos. O que realmente o prende aqui é a família. Ao resto do mundo prende-o a música.

Por Paulo Moreira Lopes

1 – Data de nascimento e naturalidade (freguesia e concelho)?
13 de Agosto de 1976 – Mafamude, Vila Nova de Gaia.

2 – Atual residência (freguesia e concelho)?
Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia (desde os 3 anos).

3 – Escolas/Universidade que frequentou no distrito do Porto?
Escola Secundária de Almeida Garrett (Vila Nova de Gaia). Conservatório de Música do Porto. Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) só até ao 3º ano.

4 – Formação académica?
Frequento o Doutoramento em Musicologia Histórica da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tenho um Mestrado em Música pela Universidade de Aveiro; e, principalmente (do que me orgulho mais): um Bachelor Degree e um Master Degree em Música (Instrumentos Históricos de Teclado e Práticas Históricas de Interpretação) do Conservatório Real da Haia (Países Baixos).

5 – Atividade profissional?
Músico free-lancer, sobretudo: cravista, organista, director. Também, ocasionalmente, professor de Música. No futuro, talvez também musicólogo.

6 – Em que medida o local onde viveu ou vive influenciou ou influencia o seu trabalho por referência a fenómenos geográficos (paisagem, rios, montanha, cidade), culturais (linguagem, sotaque, festividades, religião, história) e económicos (meio rural, industrial ou serviços)?
Ter nascido em Portugal, e mais especificamente, na periferia urbana do Porto, trouxe-me grandes condicionantes; sofre-se sempre por se ser da periferia: no Porto não se é bem do Porto; em Lisboa não se é de Lisboa (e infelizmente, já se sabe que, “Lisboa é Portugal e o resto é… paisagem”); fora de Portugal, não se é bem, bem Europeu… temos um pé no Atlântico, outro talvez em África… O facto de ter vivido quase 6 anos nos Países Baixos, de viajar muito pela Europa, e ter grandes permanências em Lisboa para trabalho e estudo, compensou um pouco este fenómeno de “outsider” e ajudou-me a valorizar as minhas origens. Aprendi a gostar de viver com “um pé no campo e outro na cidade”; de estar perto da praia, também; a valorizar – e ao mesmo tempo a detestar – a importância da “comunidade” local; a viver circundado pelo passado, pela história, pelas memórias, pelas várias heranças; seguramente que tudo isso influenciou as minhas escolhas profissionais, e continua a marcar o que faço; mas o que me prende ao local onde vivo é sobretudo a família; se pudesse, voltaria a viver decididamente noutro sítio, possivelmente noutro país… pelo menos por uns tempos.

7 – Endereço na blogosfera para o podermos seguir?
http://www.ludoviceensemble.com/pt/
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Publicado originalmente em 19 de Agosto de 2012

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