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A Estrela de Américo Pereira Gomes (1899-1995)

A Estrela de Américo Pereira Gomes (1899-1995)

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A FUGA do menino português Américo Pereira Gomes, de sua casa, na cidade do Porto (Paços de Ferreira), uma das maiores de Portugal, em 1911, aos 12 anos de idade, foi o pontapé inicial para o começo da bem-sucedida história da Estrela Lanchonete & Chopperia, que começou como uma padaria e que neste ano completa 65 anos de fundação.

Hoje, o empreendimento, já na quarta geração e caminhando para a quinta, se transformou numa referência dos serviços de delivery em Mogi das Cruzes e Região do Alto Tietê, para onde seu Américo veio depois de viver, dos 12 aos 16 anos, no Rio de Janeiro. Foi em terras cariocas que aprendeu a lida em uma padaria e depois seguiu para Santos, onde exerceu a profissão de motorneiro e conheceu a esposa, a espanhola Célia.

Mas essa trajetória não foi toda fácil, conforme conta um dos netos de seu Américo, da terceira geração de empreendedores, Silvio Luiz Pereira Garcez, diretor financeiro da lanchonete que, ao lado dos irmãos Flávio Antonio Pereira Garcez [diretor operacional] e Célia Maria Garcez [administrativo], comanda o grupo, composto, ainda, por uma unidade no Mogi Shopping e uma cozinha industrial, em César de Souza.

A proposta de transformar essa rica história em livro surgiu como forma de preservar todo o empenho e dedicação empregados não só por seu Américo e a sua esposa, Célia, como também pelos seus pais, Antônio e Teresa, e pelo tio Armando.

“Ficamos com a administração da lanchonete desde que o meu pai faleceu, em 1995. Somos um grupo de origem familiar e que já está em sua quarta geração. Recordar a trajetória da empresa é recordar a pró­pria trajetória de vida e voltar num passado que resgata momentos incríveis da nossa família. Quando comecei a amadurecer a ideia de fazer um livro já na gestão da minha família, não foi apenas uma forma de descobrir um pouco da origem dos meus antepassados, que conseguiram fazer da Estrela a melhor padaria da Cidade, mas uma maneira de passar para a quarta geração, nossos filhos e sobrinhos – alguns deles, inclusive, exercendo cargos importantes no grupo –, todo o sofrimento de luta vivido até a terceira geração. Uma maneira de mostrar quanto o nosso passado e as nossas tradições de­vem ser preservados e que eles não deixem acabar. O meu tio Armando nos ajudou muito com as suas lembranças, sobre detalhes da viagem do meu avô Américo de Portugal para o Brasil”, diz Silvio Garcez.

Por Maria Salas publicado in O Diário de Mogi

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