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Sandra Nobre (1972)

Sandra Nobre (1972)

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… o egoísmo ou a falta de empatia, como quiserem. Desde o início desta semana que estes tampões para os ouvidos e auscultadores têm sido os meus melhores amigos. De outra forma não conseguiria trabalhar. 

25. Foi há dois meses. Os primeiros casos de Covid-19 em Portugal tinham sido confirmados havia uma semana, mas a minha vida — a vida de quase todos, presumo — prosseguia sem interrupções. 

24. Que sabia eu sobre a República de Irlanda e a Irlanda do Norte antes de lá ir pela primeira vez? Julgo que tudo aquilo que uma cultura geral razoável me permitia saber, mais uma mão cheia de referências provenientes dos media, da música, do cinema, da literatura e que, dou-me agora conta disso, se alicerçaram em memórias e afectos remotos. 

23. Creio que, de todas as cidades que visito no Irão a cada viagem, Yazd é a única que não se esforça por agradar a ninguém. 

22. Já disse adeus à capital iraniana, uma cidade desafiante que adorei apresentar aos viajantes que vieram este ano comigo. Aqui vivi também a alegria de reencontrar amigos e fazer amigos novos. Até breve, Teerão! 

21. Auschwitz foi sempre o objetivo. Não sei quando o defini. Não me lembro sequer do momento em que percebi o que era e o que significava Auschwitz. Talvez numa conversa em casa, com os meus pais. Talvez numa aula de História, na escola.

20. Deixei Büke a ler no Cafe Zoo e caminhei até à margem do Mar de Mármara atravessando bairros residenciais tranquilos, feitos de prédios elegantes, com janelas largas e vistas que imaginei belíssimas. 

19. A Istiklal, no coração histórico de Istambul, é um lugar que transborda vida. Esta avenida pedonal com quilómetro e meio de extensão — normalmente atravessada por um elétrico, mas que encontrei em obras de remodelação e com o piso a ser substituído — constitui uma cidade por si só. 

18. Olá,

O Acordo Fotográfico faz hoje seis anos e não posso deixar passar a ocasião sem vos agradecer — de novo e sempre! — por me terem acompanhado e ajudado nesta aventura, que revolucionou a minha vida. Sem vós, não teria sido possível concretizar todas as ideias que fui tendo para o projecto desde 2011.
2017 fica para história do Acordo Fotográfico como um ano particularmente especial: foi publicado, pela Relógio d´Água o primeiro livro baseado nos textos que escrevi quando andei a fotografar leitores ao redor do mundo, em 2014. Consciente de que esta publicação representa um ponto alto na vida do projecto, veremos do que serei capaz daqui para a frente.
Uma coisa é certa, estamos a menos de duas semanas de entrar num novo ano e eu não poderia estar mais entusiasmada com as perspectivas que tenho para o Acordo Fotográfico em 2018. Espero ter, em breve, boas notícias para partilhar de novo convosco.
Aproveito para vos desejar um Natal muito feliz e um próspero 2018, cheio de excelentes livros, daqueles que mudam vidas!
Bem hajam!
Sandra Barão Nobre

17. Estive cinco dias inteirinhos em Istambul e não houve um único em que não tivesse atravessado a pé as ruas de Karaköy. 

16. Em Maio de 2007, cerca de um mês depois do meu regresso da Patagónia argentina — que visitei muito por causa do livro “Na Patagónia”, de Bruce Chatwin —, li o romance histórico “A Senhora” (atualmente esgotado em Portugal) e fiquei determinada a visitar Istambul. Os livros que leio estão há muito na origem de grande parte das viagens que vou fazendo. 

15. Às vezes dou por mim a pensar nas árvores que colocaria no meu jardim, caso um dia tivesse um jardim. A hipótese é remota, mas sei exatamente o que plantaria e sei, com toda a certeza, que uma oliveira faria parte do meu conjunto de sonho.  A par de uma magnólia, uma figueira, uma laranjeira, um limoeiro, uma cerejeira, um pinheiro manso, um sobreiro e um salgueiro chorão. Já que é para sonhar, sonho com um jardim grande. 

14. No que me diz respeito, a 87ª edição da Feira do Livro do Porto foi muito especial: no decorrer do evento apresentei “Uma Volta ao Mundo com Leitores”, o meu primeiro livro, num final de tarde emotivo em que estive rodeada de amigos e seguidores do Acordo Fotográfico. 

13. Tantos anos a sonhar com uma vinda ao Irão e agora estou cá pela segunda vez em seis meses! A viagem correu lindamente. A Lufthansa está de parabéns. 

12. Li em vários livros e ouvi dizer várias vezes que cerca de 80% das nossas preocupações nunca se concretizarão. Sei por experiência própria que é verdade e sei que vocês também terão um sem número de histórias para contar acerca daqueles filmes que fizeram nas vossas cabeças e que depois nunca se materializaram. 

11. Olá!

É já no próximo dia 21 de Dezembro que o Acordofotografico.com celebra o seu 5.º aniversário.

Passaram-se cinco anos desde a noite em que publiquei o primeiro post com duas leitoras, a Luísa e a Ana, que fotografei na Estação de Comboios de Campanhã, sem poder adivinhar que estava a pôr em marcha uma engrenagem que mudaria a minha vida. Nunca mais nada foi como dantes.

Após nove viagens, vinte e dois países, mais de quatrocentos leitores de quarenta e seis nacionalidades, largas centenas de referências a livros e autores e seis exposições fotográficas, sou agora uma pessoa mais atenta aos outros, mais empática, mais corajosa, mais optimista, mais rica, mais grata, mais realizada, em suma, mais feliz.

O meu primeiro e eterno agradecimento irá sempre para cada uma das pessoas que tive a honra e o privilégio de fotografar. Sem elas, o Acordofotografico.com nunca teria passado de uma ideia por concretizar.

Depois, dirijo a minha gratidão para todos os que o ano passado me ajudaram, através do crowdfunding, a recolher o dinheiro suficiente para comprar uma nova câmara fotográfica. Sem a vossa contribuição tão generosa talvez este 5.º aniversário não se assinalasse.

Por último, um enorme obrigada a todos os que ajudaram na divulgação do meu trabalho, aqui e além-fronteiras. Graças a vós cheguei a leitores que de outra forma talvez nunca tivessem ouvido falar do Acordofotografico.com. Graças a vós, também, o novo voo que encetei com A Biblioterapeuta arrancou com redobrada energia.

No que depender de mim, com mais ou menos posts por mês, o Acordofotografico.com continuará por cá por muito tempo. Renovar-se-á, adaptar-se-á, poderá até reinventar-se. Mas não pretendo deixar de fazer o essencial: fotografar e conversar com leitores de todo o mundo. Porque encontrei nesta fórmula algo que dá sentido à minha vida. Porque a partir desta fórmula tenho vindo a desbravar caminhos novos e maravilhosos.

Espero que estejam a gostar desta viagem tanto quanto eu.

Obrigada a todos!

10. Aconteceu tal e qual vos vou contar: vinha da Livraria Lello, a tarde caía sobre o Porto e eu subia a Avenida dos Aliados para ir apanhar o metro na Estação da Trindade. 

9. A Joana é portuense, mas vive há três anos em Roterdão onde estuda Circo. Sim, leram bem: a Joana está a tirar um bacharelato em artes circenses na Holanda. E no próximo mês de Setembro começa já o quarto e último ano dos seus estudos. 

8. Se há coisa que me custa é esquecer aquele primeiro momento em que conheço alguém que passa depois a ser um bom amigo. 

7. Estamos a meio de junho. Sobrevoo pela segunda vez na vida este pedaço de terra, no sul da Índia. 

6. Vietname – Ty Ty em Saigon Square 

5. Luang Prabang (Laos) 

4. Tailândia — Joe a caminho de Chiang Mai 

3. Malaca – Inga, a viajar há quarenta anos 

2. Timor-Leste — Às vezes mais vale estar calada 

1. Entrevista ao Acordo Fotográfico parte 1 

7 perguntas a Sandra Nobre

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